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De Niro lamenta "privilégios" por ser branco e apoia atos contra racismo

De Niro afirmou que tem privilégios por ser um homem branco em comparação aos filhos - Henry Nicholls/Reuters
De Niro afirmou que tem privilégios por ser um homem branco em comparação aos filhos Imagem: Henry Nicholls/Reuters

Do UOL, em São Paulo

12/06/2020 12h03Atualizada em 12/06/2020 12h34

O ator Robert De Niro lamentou os casos de racismo que seus filhos já vivenciaram e demonstrou apoio aos protestos antirracistas que vêm acontecendo nos Estados Unidos.

Em entrevista ao apresentador Jimmy Fallon, o ator de 76 anos reconheceu que tem privilégios por ser um homem branco quando comparado com homens e mulheres afro-americanos. "Os meus filhos são miscigenados e eu não? Eu tenho os meus privilégios".

Em seguida, De Niro apontou como pôde enxergar o racismo na criação deles.

"Quando as pessoas dizem que alertam os filhos, 'fique com as mãos para baixo quando for parado por um policial, mantenha as mãos no volante, não faça movimentos bruscos, não faça isso', você compreende. Isso é assustador e precisa mudar", contou.

Robert é pai de seis filhos: Drena e Raphael (de seu casamento com a atriz e cantora Diahnne Abbott), dos gêmeos Julian e Aaron (do namoro com a atriz Toukie Smith) e Elliott e Helen (do casamento com atriz Grace Hightower).

Ele defendeu as manifestações que ocorreram no país após a morte de George Floyd, asfixiado por um policial branco durante por 8min46 com o joelho. O caso chamou a atenção para o racismo e a violência policial nos EUA e motivou protestos em outras cidades do mundo.

"Eu não sou policial, então não sei as coisas do cotidiano pelas quais eles passam. Ainda assim, tem que haver uma mudança e as pessoas precisam ser treinadas e serem mais sensíveis a certas coisas", completou.