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Chucky virou símbolo da luta LGBTQ+, diz criador do boneco assassino

Chucky em cena de "Brinquedo Assassino" (1988) - Reprodução
Chucky em cena de 'Brinquedo Assassino' (1988) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

25/05/2020 09h39Atualizada em 25/05/2020 11h17

Don Mancini, criador da franquia "Brinquedo Assassino", falou sobre as diferentes metáforas que Chucky representou com o passar dos anos. Em entrevista ao SyFy Wire, o roteirista disse que o personagem foi "de uma alegoria para o consumismo desenfreado a um símbolo da luta por direitos LGBTQ+".

Nós abraçamos, com o passar dos filmes, uma identidade gay muito específica para a franquia. Eu acho que precisamos sempre estar atentos ao que está acontecendo na cultura, na sociedade, e usar Chucky para abordar esses temas de uma forma interessante e divertida"

Glenda

A ligação de "Brinquedo Assassino" com a comunidade LGBTQ+ é mais acentuada em "O Filho de Chucky" (2004), primeiro longa dirigido por Mancini na franquia. Na trama, o casal Chucky e Tiffany tem um filho, Glen, que durante o filme "se descobre" Glenda.

O próprio Mancini, que é gay, falou sobre a importância do personagem em entrevista de 2017. "Eu amo ver como Glenda se tornou importante para as pessoas que assistiram ao filme quando crianças ou adolescentes. Eu ainda recebo tuítes sobre isso diariamente", comentou.

TV

Mancini falou também sobre a série de TV de "Brinquedo Assassino", que está a caminho pela emissora Syfy. "Nossa missão com a série é preservar o clima de terror mais direto dos primeiros filmes. Ao mesmo tempo, continuamos a história que estamos contando há mais de 30 anos", contou.

"Eu acho que os fãs vão amar conhecer os novos personagens que criamos, mas também ver o retorno de alguns velhos conhecidos. Não só Chucky, mas vários outros que as pessoas querem ver. Há uma boa chance deles aparecerem."