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Gal Gadot produzirá adaptação de livro proibido pelo governo de Israel

Gal Gadot retribui carinho do público em sua participação na CCXP - Iwi Onodera/UOL
Gal Gadot retribui carinho do público em sua participação na CCXP Imagem: Iwi Onodera/UOL

Colaboração para o UOL

26/12/2019 17h38

Gal Gadot, estrela de Mulher Maravilha, anunciou que participará de um projeto polêmico em seu país natal, Israel.

Ela irá produzir a adaptação de um livro chamado Borderlife, que foi proibido pelo governo israelense em 2015. As informações, dadas pela revista Variety, dão conta que Gadot está cogitando também estrelar o filme, que conta a história de um romance entre uma mulher israelense e um homem palestino.

A polêmica se deu quando o livro, escrito por Dorit Rabinyan no ano anterior, foi proibido pelo então ministro da educação israelense Naftali Bennett, que ressaltou que a obra não deveria circular pelas escolas do país.

Em uma demonstração do famoso Efeito Streisand (quando uma obra proibida ou censurada acaba recebendo atenção em massa, contrariando o banimento desejado), Borderlife teve um boom de vendas nas livrarias de Israel, tornando-se um best seller.

No entanto, a adaptação literária ainda deve demorar um pouco para ganhar as telas do cinema. Gadot está de férias após filmar Mulher Maravilha 1984, nova aventura da heroína que deve estrear em 2020, e logo emendará as gravações de Morte no Nilo, baseado no livro de Agatha Christie.

Nesta adaptação, ela atuará ao lado de Dwayne Johnson (o The Rock) e Kenneth Branagh, que também será responsável pela direção do longa-metragem, que servirá como uma espécie de continuação de Assassinato no Expresso Oriente, lançado por ele em 2017.

Recentemente, Gadot esteve no Brasil divulgando o novo filme de Mulher Maravilha. Ela participou da CCXP 2019, levando os fãs da atriz à loucura.