Marcelo D2 terá que apagar tuítes vinculando Dória a mortes em Paraisópolis
O desembargador Luiz Antônio de Godoy, da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que Marcelo D2 deverá apagar três tuítes feitos contra o governador João Dória (PSDB).
Na rede social, o artista vinculou o nome de Dória como "mandante" da ação da Polícia Militar que resultou em nove mortos na madrugada do dia 1 de dezembro na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo.
"Esses foram os que morreram... O mandante foi o Dória. Agora precisamos saber quem foram os que mataram", escreveu ele, no dia 2 de dezembro, ao compartilhar uma notícia com os perfis das vítimas.
O argumento usado por Marcelo D2 para tais afirmações fazem referência a uma declaração feita pelo governador à Rádio Bandeirantes, em que ele disse que "a partir de janeiro deste ano a polícia ia atirar para matar".
"Não façam enfrentamento com a Polícia Militar nem a Civil. Porque, a partir de 1.º de janeiro, ou se rendem ou vão para o chão. Se fizer o enfrentamento com a polícia e atirar, a polícia atira. E atira para matar", disse Dória em outubro de 2018.
O desembargador impôs uma multa de R$ 500 por dia caso o tuite permanecesse no ar como "abuso do direito de liberdade de expressão por parte do requerido, bem como perigo de dano, tendo em vista a repercussão gerada por suas publicações".
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