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Andréa Beltrão diz ter ficado "desesperada" ao interpretar Hebe no cinema

Andréa Beltrão durante o programa "Conversa com Bial" - Fabio Rocha/Divulgação/Globo
Andréa Beltrão durante o programa "Conversa com Bial" Imagem: Fabio Rocha/Divulgação/Globo

DO UOL, em São Paulo

18/09/2019 06h48

Andréa Beltrão falou sobre seu envolvimento para viver Hebe Camargo nos cinemas. No Conversa com Bial de ontem, na TV Globo, a atriz disse que recebeu o apoio do marido, o diretor artístico Maurício Farias para suportar a responsabilidade de interpretar a apresentadora, que morreu em 2012, nas telonas. A cinebiografia "Hebe - A Estrela do Brasil" chega ao circuito brasileiro no dia 26 de setembro.

"Eu logo aceitei o papel, mas também pensei que existem outras atrizes muito mais parecidas com a Hebe do que eu. Me perguntei como faria para representá-la de forma maior do que ela já é. Teve uma hora em que fiquei desesperada, mas o Maurício me ajudou muito. Eu a conhecia apenas pelo programa. Hoje, parece que sou uma amiga dela, só que ela está em outra dimensão. Foi muito bom. Eu me diverti muito", contou.

Ela ressalta o talento da apresentadora. "A Hebe fez só o primário, mas foi uma das maiores comunicadoras do Brasil. Ela tinha muita convicção para falar e se expor. Acabei pegando isso dela. Hebe era uma mulher, acima de tudo, pela liberdade", elogia.

Andréa recorda que resistiu a fazer TV. "Rejeitava. Fiz teatro, tinha uma coisa fechada, [dizia] 'televisão não, vai vender a alma ao diabo', uma coisa idiota, estúpida. Um dia a Débora Bloch falou que ia fazer televisão, a gente massacrou, depois viu que dava para fazer".

Ela opina se uma personagem moderna como Zelda Scott, que interpretou na série Armação Ilimitada, nos anos 80, e se envolvia com Juba (Kadu Moliterno) e Lula (André de Biasi) teria espaço hoje."Tenho minhas duvidas. Ela transava com um, saía, transava com outro, saía, ia dar um suco para o Bacana (Jonas Torres), entrava uma japonesa no quarto do outro, sexo livre".