Topo

Kondzilla diz que Sintonia é para "todos de favela se identificarem"

Kondzilla em entrevista a Danilo Gentili no The Noite, no SBT - Lourival Ribeiro/SBT
Kondzilla em entrevista a Danilo Gentili no The Noite, no SBT Imagem: Lourival Ribeiro/SBT

Jonathan Pereira

Colaboração para o UOL

08/08/2019 08h51

Kondzilla falou sobre as críticas que enfrentou ao produzir cantores de funk e a série Sintonia, que produziu e dirigiu para a Netflix. O produtor musical disse no The Noite de ontem acreditar que não foi bem compreendido durante parte da carreira e que seu novo trabalho é feito para que as pessoas da periferia se identifiquem.

"Em 2012 estourou o funk ostentação e muitas pessoas criticavam, falando que estávamos incentivando os jovens a fazerem coisas erradas para fazer aquisição de bens materiais como um tênis que custa R$ 1 mil", recorda.

Ele investiu em profissionalizar seu trabalho e virou dono do maior canal do YouTube no Brasil e o segundo maior canal de música do mundo na plataforma. "Temos 50 milhões de inscritos no canal. A ideia era trabalhar o audiovisual para o funk, que era um gênero que ainda sofre preconceito, mas antes sofria mais. Como vinha da favela Santo Antônio, no Guarujá [litoral de SP], sabia o quanto o funk era importante para a favela".

A produção da Netflix, que será disponibilizada amanhã, é ambientada nas periferias de São Paulo. "É uma série que envolve o universo da música, mas não é musical. É baseada em fatos reais, coisas que a gente ouviu dizer, histórias do vizinho, do fulano, do amigo. Mas claro que é baseado, é ficção", explica.

Novas temporadas podem surgir. "Quando a gente desenvolveu a primeira, já foi pensando na segunda e na terceira. A ideia é que todos de favela e periferia se identifiquem", espera Kondzilla.

UOL entrevista Kondzilla e elenco de Sintonia

UOL Entretenimento