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Nicolas Cage explica fiasco envolvendo crânio de dinossauro e sua busca pelo Santo Graal

Nicolas Cage  - Zou Zheng/Xinhua
Nicolas Cage Imagem: Zou Zheng/Xinhua

Caio Coletti

Do UOL, em São Paulo

07/08/2019 11h56

A vida real de Nicolas Cage não é tão diferente da de Benjamin Gates, o seu personagem nos filmes de A Lenda do Tesouro Perdido. Em nova entrevista com a New York Times Magazine, o ator falou sobre um fiasco envolvendo um crânio de dinossauro e sobre sua busca pelo Santo Graal.

Cage revelou que pagou US$ 276 mil por um crânio de dinossauro em "um leilão legítimo", mas depois descobriu que o artefato foi contrabandeado da Mongólia. "Eu tive que devolver. É claro que o crânio tinha que ficar no seu país de origem, mas como eu poderia saber que ele foi tirada de lá ilegalmente?", comentou.

"Quer saber o que mais? Eu nunca recebi meu dinheiro de volta. Isso foi terrível", disse ainda. Foi este incidente, no entanto, que deu o pontapé inicial no interesse de Cage por arqueologia e mitologia.

"Eu comecei a seguir mais de perto estes temas, e procurar propriedades que se alinhavam com isso. Era como A Lenda do Tesouro Perdido", brincou. "É como entrar em uma biblioteca. Você lê um livro, e nele há referência a outro livro, e depois a outro".

"Aos poucos, fiquei obcecado por uma pergunta: Onde está o Santo Graal? Está em Glastonbury? Ele existe?", continuou o ator. "Se você for a Glastonbury, há um poço chamado Chalice Well, cuja água tem gosto de sangue".

"Isso acontece porque há muito ferro na água, aparentemente, mas a lenda é que o Santo Graal está lá. Outras pessoas dizem que está em Rhode Island, muita gente vai para lá procurar", disse ainda. "No fim das contas, eu cheguei a uma conclusão: o Santo Graal é a própria Terra".