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Paulo Pagni, baterista do RPM, continua internado em estado grave em UTI

Paulo Antônio Pagni, o P.A., baterista do RPM - Reprodução/Facebook
Paulo Antônio Pagni, o P.A., baterista do RPM Imagem: Reprodução/Facebook

Leonardo Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

03/06/2019 14h50

O baterista Paulo Pagni, da banda RPM, que foi dado como morto por engano pelo grupo, continua internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital São Camilo, em Salto, interior de São Paulo.

Segundo a assessoria do hospital, P.A., como é conhecido, deu entrada no pronto-socorro no último dia 14 com um quadro grave de infecção pulmonar e insuficiência respiratória. Ele foi diagnosticado com fibrose pulmonar e precisa receber ventilação via traqueostomia.

"Da manhã para agora à tarde, segue na mesma. (...) O paciente deu entrada via PS no dia 14/05, com quadro grave de infecção pulmonar, com insuficiência respiratória. Neste momento segue em UTI, em estado grave", informou o São Camilo.

Paulo P. A. Pagni, que completou 61 anos no sábado (1º), integrou o RPM entre 1985 e os anos 2000, quando banda passou a se reuniu duas vezes. Desde o ano passado, ele integrava a nova encarnação do grupo, sem o vocalista Paulo Ricardo.

Erro do RPM

O RPM divulgou ontem um comunicado nas redes sociais anunciando aos fãs a morte do músico. "Infelizmente temos a tristeza de anunciar o falecimento do nosso querido e eterno baterista, Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o P.A. Nosso irmão partiu poucos momentos atrás, mas seu legado será eternamente lembrado", dizia a nota.

Horas depois, a informação foi desmentida pela própria assessoria de imprensa do grupo. Em vídeo gravado na porta do hospital, o guitarrosta Fernando Deluqui explicou a confusão e disse ter recebido duas confirmações da morte de P.A.

"O que aconteceu foi o seguinte: hoje pela manhã, profissionais da clínica Good Master, onde ele estava internado, entraram em contato comigo dizendo que ele havia falecido. Eu fiquei muito triste e quis confirmar com o médico, que tem passado os prontuários diariamente. Através do doutor Alex Müller Coutinho, eu obtive a confirmação de que P.A. havia falecido", disse Deluqui.

"Então, a minha esposa e eu começamos a tomar as providências, viemos até a casa do P.A. em Araçariguama, pegamos roupas, documentos, tudo para liberação do corpo e nos encaminhamos aqui para o PS do Hospital São Camilo. Foi aí que tivemos uma notícia muito surpreendente: que o P.A. estava vivo, para o nosso alívio. E agora, a gente está querendo saber, que engano foi esse."