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Atriz de "Charmed" pede que mulheres façam greve de sexo contra lei antiaborto

A atriz Alyssa Milano - Reprodução/Instagram
A atriz Alyssa Milano Imagem: Reprodução/Instagram

Rodolfo Vicentini

Do UOL, em São Paulo

11/05/2019 14h50

A atriz Alyssa Milano, que ficou mais conhecida por viver Phoebe na série "Charmed", pediu no Instagram que mulheres do estado da Geórgia (EUA) parem de fazer sexo como forma de protesto contra lei antiaborto.

"Nossos direitos reprodutivos estão sendo apagados. Até que as mulheres tenham o controle legal sobre nossos próprios corpos, nós simplesmente não podemos arriscar a gravidez. Junte-se a mim por não fazer sexo até que tenhamos autonomia corporal de volta. Eu estou pedindo por uma #Grevedesexo. Repassem", disse a atriz.

A sugestão da atriz dividiu opiniões Enquanto muitos apoiaram Alyssa e afirmaram que a lei é uma forma de prisão para a mulher, outros protestaram argumentando que métodos contraceptivos não foram abordados no debate.

O governo da Geórgia sancionou nesta semana uma medida que proíbe interromper a gravidez depois de seis semanas de gestação. O governador Brian Kemp disse que a lei é uma garantia para que "todos tenham as oportunidades de viver, crescer, aprender e prosperar".

A lei passa a servir a partir de 2020 e criminaliza o aborto uma vez que uma batida do coração no útero é detectada -- o que acontece normalmente neste período, quando muitas mulheres ainda não sabem exatamente que estão grávidas.

Outros estados norte-americanos que possuem leis similares são Ohio, Mississipi, Kentucky, Iowa e Dakota do Norte.