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Pamela Anderson detona #MeToo e diz que onda de feminismo "é uma chatice"

A atriz e modelo Pamela Anderson - Getty Images
A atriz e modelo Pamela Anderson Imagem: Getty Images

Osmar Portilho

Do UOL, em São Paulo

06/11/2018 11h41

"Provavelmente eu serei morta por dizer isso", disse Pamela Anderson ao programa "60 Minutes Australia". Em entrevista ao apresentador Liam Bartlett, a atriz famosa pela série "Baywatch", deu uma declaração polêmica ao programa ao criticar o #MeToo, movimento alavancado após as denúncias de abuso de sexual de Harvey Weinstein em Hollywood que serviram como estopim para outras acusações.

Pamela Anderson ficou famosa ao correr em câmera lenta com um maiô vermelho asa-delta em "Baywatch" - Reprodução - Reprodução
Pamela Anderson ficou famosa ao correr em câmera lenta com um maiô vermelho asa-delta em "Baywatch"
Imagem: Reprodução

"Ninguém me forçou a fazer nada. Acho que feminismo pode ir longe demais. Acho uma chatice. Paralisa os homens e esse movimento #MeToo é demais para mim", afirmou ela, que se declarou feminista mesmo com críticas ao movimento.

"Minha mãe me disse para não ir para um motel com um estranho. Se uma pessoa atender a porta com um roupão quando deveria ser uma reunião de negócios, talvez você deva ir com outra pessoa".

Interrompida pelo entrevistador, Pamela respondeu se estava falando especificamente sobre o caso de Harvey Weinstein. "Sim. Algumas coisas são bom-senso. Se você entrar, consiga o trabalho", completou aos risos. "Sou canadense, eu digo o que penso. Não sou politicamente correta".