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Noel Gallagher: "Não entendo de política brasileira e não quero me envolver"

O cantor, guitarrista e compositor Noel Gallagher - Mauricio Santana/Getty
O cantor, guitarrista e compositor Noel Gallagher Imagem: Mauricio Santana/Getty

Leonardo Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

26/10/2018 04h00

À frente do projeto High Flying Birds, Noel Gallagher está de malas para desembarcar no Brasil, onde se apresenta nos próximos dia 7 (Curitiba), 8 (São Paulo) e 10 (Belo Horizonte) de novembro. Os shows acontecerão na “ressaca” de um dos segundos turnos mais comentados da história das eleições brasileiras, que no próximo domingo conhecerá um novo presidente e 14 governadores.

Pender para um lado ou outro das disputas ou simplesmente opinar sobre candidatos e resultados? Isso não passa nem perto da cabeça do ex-Oasis. Em entrevista ao UOL, ele diz respeitar quem quiser fazer isso durante suas apresentações, mas não haverá qualquer incentivo de sua parte. Seu estilo não é o de Roger Waters. Com Noel, rock e política internacional são como água e óleo. Não se misturam.

“Não sei nada sobre política brasileira. Então não quero me envolver nisso. Pessoas de um lado acreditam no que querem acreditar. Pessoas do outro protestam contra isso. Eu só quero que venham ao meu show pela música e se divirtam. Não me importo com isso”, diz Gallagher.

Crítico mordaz da classe política, seja ela de direita, centro ou esquerda, o músico afirmou recentemente em um programa de rádio que prefere reunir o Oasis com o irmão e desafeto Liam a ver Jeremy Corbyn, do Partido Trabalhista britânico, eleito primeiro-ministro na Inglaterra.

Jeremy Corbyn... - Veja mais em https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2018/10/05/noel-gallagher-reuniria-oasis-para-impedir-eleicao-de-primeiro-ministro.htm?cmpid=copiaecola

“Olha, eu respeito as pessoas terem uma opinião e poder expressá-la, seja ela qual for. Mas, se você tem uma opinião, você tem que esperar que alguém discorde dela. Tenho certeza que o Roger Waters está protestando [no Brasil] por uma boa razão e tenho certeza que as pessoas têm o direito de o vaiar, se quiseram. Não é algo que eu queira me envolver.”