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Escritora americana afirma ter descoberto identidade de Jack, o Estripador

O pintor Walter Sickert, que, segundo a autora americana Patricia Cornwell, seria Jack, o Estripador - Reprodução/National Portrait Gallery London
O pintor Walter Sickert, que, segundo a autora americana Patricia Cornwell, seria Jack, o Estripador Imagem: Reprodução/National Portrait Gallery London

Do UOL, em São Paulo

30/11/2013 16h15

A escritora norte-americana Patricia Cornwell promete publicar um livro que, segundo ela, revelará a identidade de um dos assassinos em série mais famosos do mundo: Jack, o estripador.

Autora de romances policiais famosos como "Corpo de Delito" e "Postmortem", Cornwell afirma ter feito uma pesquisa, que durou 11 anos, e que confirma que Walter Sickert, um influente artista de sua época no Reino Unido, como o principal suspeito de ter assassinado 11 prostitutas entre entre 1888 e 1891 nos arredores de Londres.

Segundo Patricia Cornwell, o livro terá muitos detalhes que irão levar as pessoas a acreditar em sua teoria. "Acredito que foi Sickert e acredito mais do que nunca."

A investigação conduzida pela escritora foi feita em conjunto com o ex-comandante da Scotland Yard John Grieve. Eles pesquisaram um seleção de cartas pertencentes ao Arquivo Nacional de Kew, em Londres, que foram supostamente enviadas por Jack à polícia na época em que os crimes aconteceram.

Embora admita que as provas sejam apenas circunstanciais, Cornwell argumenta que o que a leva a ter tanta certeza sobre a identidade do assassino é fato de que, nestas cartas, havia uma marca d´água idêntica às que existem no papel que Sickert usava em suas pinturas.

"Conseguiremos provar? Não. Mas é muito difícil de achar que é pura coincidência que haja essas marcas d´água tão idênticas", diz a autora, que também admite que, mesmo que Sickert tenha escrito alguma das cartas, não necessariamente significa que ele seja o assassino.

"No entanto", diz ela, "se o caso fosse levado à corte, o júri levaria isso em conta. As cartas são muito confessionais e violentas."

Segundo o jornal "Daily Mail", o material deve ser publicado no ano que vem.