Com novidades do cinema e documentário, Comic-Con começa nesta quarta em San Diego
Ônibus e trens decorados com as séries do momento, fachadas de prédios tomadas por pôsteres de lançamentos de filmes e fãs na porta do San Diego Convention Center declaram: a cidade nos EUA está pronta para receber mais um ano de celebração da cultura pop na Comic-Con.
A convenção é aberta nesta quarta-feira (11) e até o dia 15 de julho tem como destaques os bastidores e curiosidades de “O Hobbit”, novo longa de Peter Jackson, a despedida do elenco teen da saga “Crepúsculo” do último filme da franquia e as primeiras imagens de “Homem de Ferro 3”.
Trailers de "Comic-Con – A Fans Journey"
No universo dos quadrinhos, comemorações importantes como os 50 anos dos principais personagens da Marvel e temas como os novos heróis gays também serão assunto da feira. Robert Kirkman, criador da série “The Walking Dead”, comemorará seu 100º quadrinho com uma grande passeata zumbi.
Para o documentarista Morgan Spurlock, diretor de ˜Comic-Con – A Fans Journey", a ideia da convenção –que foi realizada pela primeira vez na década de 70-- está longe de morrer. ˜Eu acho que a Comic-Con continua tendo como alma os quadrinhos. As pessoas estão lendo mais, comprando mais livros. Com a possibilidade de usar aplicativos, leio muito mais agora do que quando era criança", justifica, referindo-se à migração das revistas do formato em papel para os dispositivos digitais.
Em seu documentário sobre a convenção, lançado apenas nos Estados Unidos, Spurlock tenta mostrar com 10 personagens uma amostra de quem são os visitantes das feira. Isso inclui desde ilustradores tentando vender seu trabalho a um jovem que pede a namorada em casamento no evento.
Nerd confesso e um dos milhares de visitantes anuais da Comic-Con, Spurlock diz que o grande sucesso do evento gira em torno de “acreditar no amor geek”. “Os quadrinhos trazem uma esperança que nunca vai embora. Os artistas e escritores estão fazendo arte e é arte porque eles mostram o melhor de nós, o que faz a humanidade boa e grandiosa”, comenta. “No final das contas, o que a gente para pra pensar é nisso: encontrar alguém que ame as mesmas maluquices que a gente ama”, finaliza.
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