Aos 90 anos, morre diretor de cinema polonês Andrzej Wajda
Varsóvia, 9 out (EFE).- O aclamado cineasta polonês Andrzej Wajda, diretor, entre outros filmes, de "O Homem de Ferro" (1981) e ganhador do Oscar Honorário em 2000 pelo conjunto da obra, morreu neste domingo em Varsóvia, aos 90 anos, informa a imprensa polonesa.
Os meios de comunicação da Polônia repercutem nesta noite a morte do diretor de cinema provocada por uma insuficiência pulmonar, depois de ter passado dias em coma.
Wajda era um grande apaixonado pela história da Polônia e é considerado um dos cineastas poloneses de maior influência. Três de seus filmes foram indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1976 por "Terra Prometida", em 1981 por "O Homem de Ferro" e em 2008 por "Katyn".
Seu primeiro trabalho foi junto com Aleksander Ford, no filme "Os Cinco da Rua Barska", onde trabalhou como ajudante de direção. Seu primeiro longa-metragem "Geração", foi rodado em 1954, filme que refletia a sociedade polonesa do momento.
Wajda dirigiu no cinema ao mesmo tempo que no teatro, pela primeira vez em 1959 e desde então trabalhou na Polônia, URSS, Suíça, Estados Unidos e inclusive Espanha.
Seu filme "O Homem de Mármore" (1976), ganhou o Prêmio da Crítica Internacional de Cannes em 1978, o que representou sua consagração cinematográfica.
De 1981 é "O Homem de Ferro", filme que conta a história do sindicato polonês Solidariedad, no qual militou, e de seu líder Lech Walesa, e pelo qual ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1981 e foi candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1982.
Ganhou o Arturo de 1995, o prêmio de mais destaque do cinema polonês, pelo Museu Nacional da Cinematografia, o Urso de Prata honorário de 1996, no Festival de Berlim, e ingressou na Academia de Belas Artes da França em 1997.
Em 1989 se afastou do cinema para se dedicar à política. Foi eleito senador pelo Solidariedad por sua região natal nas primeiras eleições democráticas da Polônia após a queda do comunismo.
O último filme que Wajda rodou foi "Powidoki" sobre Wladyslaw Strzeminski, pintor e teórico do construtivismo, apresenado no mês de setembro no Festival de Toronto e que ainda não chegou às telas.
Descrito com frequência como um dos líderes da chamada "escola de cinema polonesa", fundada na década dos 50, Wajda nasceu em 6 de março de 1926 na cidade polonesa de Suwalki.
Foi casado três vezes. A segunda com a popular atriz Beata Tyszkiewicz com a qual tem uma filha, e desde 1975 estava casado com a atriz e estilista Krystyna Zachwatowicz.
Os meios de comunicação da Polônia repercutem nesta noite a morte do diretor de cinema provocada por uma insuficiência pulmonar, depois de ter passado dias em coma.
Wajda era um grande apaixonado pela história da Polônia e é considerado um dos cineastas poloneses de maior influência. Três de seus filmes foram indicados ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1976 por "Terra Prometida", em 1981 por "O Homem de Ferro" e em 2008 por "Katyn".
Seu primeiro trabalho foi junto com Aleksander Ford, no filme "Os Cinco da Rua Barska", onde trabalhou como ajudante de direção. Seu primeiro longa-metragem "Geração", foi rodado em 1954, filme que refletia a sociedade polonesa do momento.
Wajda dirigiu no cinema ao mesmo tempo que no teatro, pela primeira vez em 1959 e desde então trabalhou na Polônia, URSS, Suíça, Estados Unidos e inclusive Espanha.
Seu filme "O Homem de Mármore" (1976), ganhou o Prêmio da Crítica Internacional de Cannes em 1978, o que representou sua consagração cinematográfica.
De 1981 é "O Homem de Ferro", filme que conta a história do sindicato polonês Solidariedad, no qual militou, e de seu líder Lech Walesa, e pelo qual ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1981 e foi candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 1982.
Ganhou o Arturo de 1995, o prêmio de mais destaque do cinema polonês, pelo Museu Nacional da Cinematografia, o Urso de Prata honorário de 1996, no Festival de Berlim, e ingressou na Academia de Belas Artes da França em 1997.
Em 1989 se afastou do cinema para se dedicar à política. Foi eleito senador pelo Solidariedad por sua região natal nas primeiras eleições democráticas da Polônia após a queda do comunismo.
O último filme que Wajda rodou foi "Powidoki" sobre Wladyslaw Strzeminski, pintor e teórico do construtivismo, apresenado no mês de setembro no Festival de Toronto e que ainda não chegou às telas.
Descrito com frequência como um dos líderes da chamada "escola de cinema polonesa", fundada na década dos 50, Wajda nasceu em 6 de março de 1926 na cidade polonesa de Suwalki.
Foi casado três vezes. A segunda com a popular atriz Beata Tyszkiewicz com a qual tem uma filha, e desde 1975 estava casado com a atriz e estilista Krystyna Zachwatowicz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.