"O Grito", de Edvard Munch, bate recorde e é vendido por US$ 119,9 milhões
A única das quatro versões de "O Grito", de Edvard Munch, que permanecia na mão de colecionadores particulares, foi vendida nesta quarta-feira em Nova York por US$ 119,9 milhões, número recorde que supera os US$ 106,5 milhões de "Nu, folhas verdes e busto" de Pablo Picasso, o máximo histórico alcançado até agora por um quadro em um leilão.
Simon Shaw, diretor do leilão organizado pela Sotheby's, afirmou à Agência Efe que a obra do pintor norueguês "define a modernidade e é instantaneamente reconhecível, porque é uma das poucas imagens que transcendem a história da arte e que têm um alcance global, superado apenas pela Mona Lisa".
"Mulher sentada em uma poltrona", quadro de Picasso no qual o pintor espanhol representou sua musa e amante Dora Maar, foi adquirido no mesmo leilão por US$ 29,2 milhões.
Shaw, disse à Efe que nesta obra "vibrante e enérgica", realizada no contexto da Segunda Guerra Mundial, Dora Maar representa para Picasso "a personificação do conflito bélico e transmite a ansiedade extrema e a dor que o pintor sentia naquela época quando ambos viviam juntos em Paris".
Durante o leilão também foram adquiridas outras obras de Picasso, como "Banhista em Tamborete Vermelho", que alcançou US$ 2,7 milhões, e "Duas Mulheres", por US$ 2 milhões.
O surrealismo também teve sua representação na venda, através do quadro "Cabeça humana", de Joan Miró, pelo qual um comprador anônimo pagou US$ 14,8 milhões, e no qual o artista espanhol criou, segundo Shaw, "uma linguagem visual única".
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