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Juíza autoriza dublê a coletar documentos para processo contra musical do Homem-Aranha

Os atores Reeve Carney e Jennifer Damiano durante cena do musical Musical "Spider-Man: Turn Off the Dark" (15/4/2011) - AP Photo/The O&M Co., Jacob Cohl
Os atores Reeve Carney e Jennifer Damiano durante cena do musical Musical "Spider-Man: Turn Off the Dark" (15/4/2011) Imagem: AP Photo/The O&M Co., Jacob Cohl

De Nova York

17/05/2012 20h53

Os produtores do espetáculo da Broadway "Spider-Man: Turn Off the Dark" foram ordenados nesta quinta-feira (17) a entregar qualquer informação relevante para um dublê que afirma ter se machucado durante uma apresentação como o Homem-Aranha.

A juíza Ellen M. Coin, do Supremo Tribunal do Estado de Manhattan, concedeu o pedido do dublê Richard Kobak de que os produtores divulguem quaisquer memorandos, e-mails ou outras evidências para "determinar se há uma reivindicação viável" para que ele possa tentar um processo de negligência.

Kobak, que foi um dos vários atores que interpretaram o Homem-Aranha no palco de dezembro de 2010 a abril de 2011, afirma que ele sofreu os ferimentos nas pernas em 2010, enquanto substituía outro dublê machucado.

Ele alega que o aparelhamento que ele usou para as acrobacias aéreas do show não foi recalibrado para ele e, como resultado, ele fez 70 aterrisagens difíceis no palco durante as apresentações e ensaios. Ele diz que isso criou um buraco de 1,4 milímetro em seu joelho direito e um buraco 9 milímetros em seu joelho esquerdo.

Ele também afrima que um programa de computador que controla um de seus saltos o fez voar contra uma parede em 5 de abril de 2011. Ele diz que sofreu duas hérnias de disco e uma concussão.

Desde o começo da produção, vários acidentes têm marcado as apresentações. O ator Christopher Tierney sofreu uma fratura no crânio, outra na escápula, quatro costelas quebradas e três vértebras quebradas durante uma queda em 20 de dezembro de 2010.

Em novembro, a diretora demitida Julie Taymor processou os produtores por violação de direitos autorais. Em janeiro, a produção disse que a acusação de plágio é infundada.