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Escritor, ator e cantor italiano, Giorgio Faletti morre aos 63 anos

Artista popular na Itália, Giorgio Faletti lançou discos, livros e se aventurou no humor - EFE
Artista popular na Itália, Giorgio Faletti lançou discos, livros e se aventurou no humor Imagem: EFE

04/07/2014 09h44

Morreu nesta sexta-feira (4), em Turim, na Itália, o escritor, ator e cantor Giorgio Faletti. O italiano tinha 63 anos e estava internado em um hospital após ter passado mal. Ele é o autor do best seller "Eu Mato", que vendeu mais de 4 milhões de cópias.

Personalidade multifacetada, Faletti conheceu o sucesso em vários âmbitos: na televisão, na escrita, na música como cantor e compositor, e até mesmo no cinema. Artista famoso na televisão, fez o público rir em "Drive in", programa cômico exibido na década de 1980, na Itália. Uma empreitada bastante distante de sua graduação em Direito. Faletti também cultivava uma paixão pela música, lançando em 1988 o seu primeiro álbum "Coletti Bianchi", trilha sonora do seriado homônimo no qual era um dos protagonistas.  

Em 1991, lançou o seu segundo disco "Disperato ma non Serio", que contém entre outras canções o sucesso "Ulula", uma das músicas mais tocadas nas rádios italianas no verão de 1991. No ano seguinte, participou pela primeira vez do Sanremo, principal festival de música na Itália, e fez par com Orietta Berti interpretando a música "Rumba di Tango", inserida depois em seu terceiro álbum, "Condannato a Ridere".

Faletti retornaria ao Festival de Sanremo em 1994, classificando-se em segundo lugar com "Signor Tenente", uma canção inspirada no massacre mafioso de Strage di Capaci e que ficou no imaginário coletivo. Mas é em 2002 que o italiano surpreendeu o público e a crítica com o grande sucesso de seu primeiro thriller , "Eu Mato", que vendeu mais de 4 milhões de cópias.

Em 2004, lançou seu segundo romance, "Niente di Vero Tranne gli Occhi", que vendeu mais de 3 milhões e meio de cópias, para continuar depois com sua promissora carreira de escritor. Também foi um ator de cinema empenhado, estando nos filmes "Baarìa", de Giuseppe Tornatore, e "Il Sorteggio", de Giacomo Campiotti.