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Cirque du Soleil pede proteção judicial para se reestruturar no Canadá

Acrobata se apresenta durante espetáculo OVO, do Cirque du Soleil - John Phillips/Getty Images
Acrobata se apresenta durante espetáculo OVO, do Cirque du Soleil Imagem: John Phillips/Getty Images

em Montreal (Canadá)

29/06/2020 20h33

O icônico Cirque du Soleil, diretamente atingido pela pandemia do novo coronavírus, anunciou hoje que pediu proteção judicial contra seus credores para poder se reestruturar.

Porém, o grupo admite que pensa em demitir cerca de 3.400 trabalhadores que já estavam em licença — atualmente, a companhia emprega 4.000 pessoas, incluindo 1.300 artistas de 50 países diferentes.

O grupo conseguiu, em paralelo ao pedido judicial, um acordo de compra por seus atuais acionistas.

Trata-se de fundos de investidores norte-americanos e chineses assim como a administradora de fundos de pensão Caisse de dépôt et placement de Québec, com o objetivo de ser posteriormente leiloado, informou em um comunicado.

"Com lucro zero desde o fechamento forçado de nossos shows devido à covid-19, a diretoria teve de agir de forma decisiva para proteger o futuro da companhia", disse Daniel Lamarre, presidente e CEO do grupo.