Tela de Caravaggio pode ter sido encontrada em sótão na França
Uma pintura descoberta no sótão de uma casa no sudoeste da França, que poderia ser uma obra do pintor italiano Caravaggio (1571-1610), foi proibida de sair do país por parte das autoridades, à espera de sua análise.
Um decreto da ministra da Cultura, publicado em 31 de março, "rejeita o certificado de exportação pedido para uma pintura possivelmente atribuída a Michelangelo Merisi, conhecido como Caravaggio".
Trata-se da obra "Judite e Holofernes", uma pintura a óleo sobre tela de 1600 por 1610, "recentemente redescoberta e de grande valor artístico, que poderia ser identificada como uma composição perdida de Caravaggio", indica a ordem ministerial.
De acordo com uma fonte próxima ao caso, "os especialistas estão divididos sobre a atribuição deste trabalho a Caravaggio".
"A pintura foi descoberta pelos proprietários de uma casa na região de Toulouse em abril de 2014, quando fizeram uma obra para controlar um vazamento", explicou à AFP a empresa Eric Turquin.
A existência da obra era conhecida "por uma cópia atribuída a Louis Finson", pintor flamengo contemporâneo de Caravaggio, acrescenta a empresa.
A pintura "mostra Judite, grande heroína bíblica, viúva da cidade de Betúlia, decapitar em sua tenda Holofernes, general de Nabucodonosor, que sitiava a cidade", explica.
De acordo com o Le Quotidien de l'Art, "uma especialista em Caravaggio, Mina Gregori, acredita que não se trata de um Caravaggio original, mas reconhece a qualidade inegável do trabalho".
"A tela deveria ser enviada ao Louvre e ser estudada e, se a sua atribuição for confirmada, a França deverá pagar uma soma estimada em cerca de 100 milhões de euros para mantê-la em suas coleções", indica o site da revista especializada.
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