Foto de refugiados na fronteira húngara vence o World Press Photo
Amsterdã, 18 Fev 2016 (AFP) - Uma foto de um homem e um bebê sob uma cerca de arame farpado na fronteira Sérvia-Hungria, feita pelo australiano Warren Richardson, venceu o World Press Photo, um dos prêmios de maior prestígio do fotojornalismo.
A imagem em preto e branco, com o título "Esperança de uma nova vida", foi feita pelo fotógrafo independente na noite de 28 de agosto de 2015, quando alguns refugiados tentavam entrar na Hungria.
O bebê passa de mão em mão sob a cerca de arame farpado instalada entre Horgos, na Sérvia, e Roszke, na Hungria.
A foto de Warren Richardson é "poderosa por sua simplicidade", disse o presidente do júri e diretor de fotografia da AFP, Francis Kohn.
"Vimos esta foto cedo (no processo de seleção) e soubemos que era uma imagem importante", completou.
Para Huang Wen, membro do júri e diretor de desenvolvimento de novas mídias da agência chinesa Xinhua, a foto é "perturbadora".
"Você observa a ansiedade e a tensão de forma sutil. A imagem mostra a emoção e os sentimentos de um pai que tenta introduzir o filho no mundo ao qual deseja pertencer".
Na noite da foto, depois de passar cinco dias acampado com os refugiados, Warren Richardson viu a chegada de quase 200 pessoas que se deslocavam escondidas entre as árvores, ao longo da linha de fronteira.
Primeiro fizeram passar as mulheres e as crianças, depois os pais de família e os idosos.
"Brincamos de gato e rato com a polícia a noite toda", disse o fotógrafo, citado no comunicado da World Press Photo.
"Eram três da manhã quando fiz a foto. Não podia usar o flash, porque a polícia tentava encontrar estas pessoas. Aproveitei apenas a luz da lua", explicou o australiano.
Quatro fotógrafos da Agência France-Presse (AFP) também foram premiados. Sameer Al-Doumy, Roberto Schmidt e Bulent Kilic receberam o primeiro, segundo e terceiro prêmios na categoria "Notícias Locais", por imagens na Síria, Nepal e Turquia.
Abd Doumany ficou em segundo lugar na categoria "Notícias Gerais" por uma fotografia na cidade de Duma, sul da Síria.
Na categoria "Notícias Gerais", o grande vencedor foi o brasileiro Mauricio Lima, que trabalha como freelancer para o jornal New York Times, com uma fotografia que mostra um combatente do grupo Estado Islâmico de 16 anos, gravemente queimado e durante o atendimento em um hospital curdo da Síria.
O júri examinou 82.951 fotos, apresentadas por 5.775 fotógrafos de 128 países.
O júri, composto por 18 pessoas, premiou 41 fotógrafos de 21 nacionalidades em sete categorias.
A imagem em preto e branco, com o título "Esperança de uma nova vida", foi feita pelo fotógrafo independente na noite de 28 de agosto de 2015, quando alguns refugiados tentavam entrar na Hungria.
O bebê passa de mão em mão sob a cerca de arame farpado instalada entre Horgos, na Sérvia, e Roszke, na Hungria.
A foto de Warren Richardson é "poderosa por sua simplicidade", disse o presidente do júri e diretor de fotografia da AFP, Francis Kohn.
"Vimos esta foto cedo (no processo de seleção) e soubemos que era uma imagem importante", completou.
Para Huang Wen, membro do júri e diretor de desenvolvimento de novas mídias da agência chinesa Xinhua, a foto é "perturbadora".
"Você observa a ansiedade e a tensão de forma sutil. A imagem mostra a emoção e os sentimentos de um pai que tenta introduzir o filho no mundo ao qual deseja pertencer".
Na noite da foto, depois de passar cinco dias acampado com os refugiados, Warren Richardson viu a chegada de quase 200 pessoas que se deslocavam escondidas entre as árvores, ao longo da linha de fronteira.
Primeiro fizeram passar as mulheres e as crianças, depois os pais de família e os idosos.
"Brincamos de gato e rato com a polícia a noite toda", disse o fotógrafo, citado no comunicado da World Press Photo.
"Eram três da manhã quando fiz a foto. Não podia usar o flash, porque a polícia tentava encontrar estas pessoas. Aproveitei apenas a luz da lua", explicou o australiano.
Quatro fotógrafos da Agência France-Presse (AFP) também foram premiados. Sameer Al-Doumy, Roberto Schmidt e Bulent Kilic receberam o primeiro, segundo e terceiro prêmios na categoria "Notícias Locais", por imagens na Síria, Nepal e Turquia.
Abd Doumany ficou em segundo lugar na categoria "Notícias Gerais" por uma fotografia na cidade de Duma, sul da Síria.
Na categoria "Notícias Gerais", o grande vencedor foi o brasileiro Mauricio Lima, que trabalha como freelancer para o jornal New York Times, com uma fotografia que mostra um combatente do grupo Estado Islâmico de 16 anos, gravemente queimado e durante o atendimento em um hospital curdo da Síria.
O júri examinou 82.951 fotos, apresentadas por 5.775 fotógrafos de 128 países.
O júri, composto por 18 pessoas, premiou 41 fotógrafos de 21 nacionalidades em sete categorias.
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