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Dez séries pouco comentadas que merecem sua atenção

Do UOL, em São Paulo

16/07/2018 12h45

Você já teve a sensação de que há mais séries do que é humanamente possível assistir?

Não é só sensação: só em 2017, foram ao ar 487 séries, e isso só nos Estados Unidos. É tanta, mas tanta coisa para ver que muitas produções acabam passando despercebidas, injustamente. São séries boas e divertidas que não conseguem a mesma atenção de suas colegas mais midiáticas, mas que mereciam.

Quer conhecer algumas delas? Listamos para você:

  • Divulgação/Showtime

    "Billions"

    Um poderoso investidor de Wall Street que nem sempre anda na linha, vivido por Damain Lewis ("Homeland"), é caçado implacavelmente por um procurador da Justiça americana, interpretado por Paul Giamatti ("12 Anos de Escravidão"). Nenhum dos dois é mocinho ou bandido, e o jogo de gato e rato que se estabelece entre os dois é ágil, instigante e só melhora ao longo das três temporadas da série que já foram ao ar. Já foi renovada para a quarta temporada, que está prevista para 2019.

    Onde ver: Netflix

  • Divulgação

    "The Americans"

    A saga de um casal de espiões russos que mora disfarçado em um subúrbio dos Estados Unidos é um dos dramas mais relevantes da última década -- e também um dos mais subestimados, que só veio a ser reconhecido pelo Emmy em sua quarta temporada. Keri Russell e Matthew Rhys entregam performances de excelência como Elizabeth e Philip, que a cada episódio veem seus personagens se afundando cada vez mais nas contradições da vida dupla que levam com a família. A série chegou ao fim este ano, após sua sexta temporada, mas vale a visita.

    Onde ver: Acesso premium do Fox Play, o streaming da Fox

  • Divulgação

    "Hannibal"

    Talvez um dos dramas mais injustiçados dos últimos tempos, a série foi cancelada por baixa audiência em sua terceira temporada. Mas não é motivo para não vê-la: "Hannibal" traz um retrato fascinante do Dr. Hannibal Lecter pré "O Silêncio dos Inocentes", interpretado magistralmente pelo ator dinamarquês Mads Mikkelsen. Vale cada segundo.

    Onde ver: Netflix

  • Adam Rose/Netflix

    "One Day at a Time"

    Remake da série clássica escrita por Norman Lear, essa é uma verdadeira joia da onda de retomadas que inundou a TV nos últimos tempos. A sitcom é centrada no dia a dia de uma família cubano-americana e provoca risadas enquanto trata, com delicadeza e sensibilidade, de temas sérios como imigração, saúde mental e o tratamento dispensado a veteranos de guerra. A atuação da veterana Rita Moreno ("Amor Sublime Amor"), como a matriarca da casa, é imperdível.

    Onde ver: Netflix

  • Reprodução

    "Peaky Blinders"

    A produção da BBC faz uma incursão fascinante no violento mundo da máfia britânica dos anos 1920, com um elenco afinado encabeçado por Cillian Murphy, que interpreta o líder da família Shelby. Corrupção, armações e tentativas de sair do submundo da ilegalidade fazem parte da história, adornada por uma trilha sonora que traz nomes como White Stripes, Johnny Cash e Arctic Monkeys.

    Onde ver: Netflix

  • Reprodução

    "Jane the Virgin"

    Uma das comédias mais consistentes dos últimos anos, a série vem subvertendo com inteligência os estereótipos das telenovelas latinas para contar a história de Jane (Gina Rodriguez), uma jovem virgem que é inseminada artificialmente por engano e engravida. O elenco dá um verdadeiro show, e a história cativa. Foi renovada para uma quinta temporada, que será sua última.

    Onde ver: Lifetime. As duas primeiras temporadas estão disponíveis também na Netflix

  • Divulgação

    "Halt and Catch Fire"

    Já encerrada após quatro temporadas, a série mergulhou no mundo da computação dos anos 1980 e 1990 para contar a história de quatro personagens: Joe (Lee Pace), Gordon (Scott McNairy), Donna (Kerry Bishé) e Cameron (Mackenzie Davis). Entre tentativas e fracassos, os protagonistas se mostraram interessantes e cheios de complexidades, em uma história que se centrou mais nos relacionamentos entre eles do que na tecnologia pura e simples. Pena que foi tão pouco vista.

    Onde ver: AMC

  • Reprodução

    "The Man in the High Castle"

    Baseada no livro "O Homem do Castelo Alto", de Philip K. Dick (o autor de "Blade Runner"), a série distópica traz um universo no qual a Alemanha Nazista venceu a Segunda Guerra Mundial, e os Estados Unidos acabaram divididos entre os alemães e os japoneses. Em um estado fortemente vigiado, a protagonista Juliana (Alexa Davalos) recebe imagens que mostram uma realidade alternativa, em que estátuas nazistas são derrubadas e norte-americanos comemoram a vitória. Qual seria, afinal, o significado daquilo? A série constrói uma história interessante e cheia de nuances dentro desse contexto assustador. A terceira temporada deve chegar ainda este ano.

    Onde ver: Amazon Prime Video

  • Reprodução

    "As Telefonistas"

    Essa é para você que embarcou de vez na onda de séries espanholas com "La Casa de Papel" e "Merlí". Primeira série original Netflix do país ibérico, "As Telefonistas" ("Chicas del Cable", no original) conta a história de quatro mulheres que se conhecem trabalhando na primeira companhia telefônica da Espanha, em 1928. As carismáticas protagonistas vivem dramas que envolvem violência doméstica, aborto e a luta pelo voto feminino --que no país só foi liberado nos anos 1930. Tudo isso com uma bela reconstituição de época e figurinos caprichados.

    Onde ver: Netflix

  • Divulgação

    "UnREAL"

    A série acompanha os bastidores de um reality show à la "The Bachelor", em que belas mulheres disputam o coração de um homem, e descortina um dia a dia cheio de armações, disputas internas, sensacionalismo e decisões nada éticas. Ótimo entretenimento.

    Onde ver: Lifetime