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21/07/2007 - 20h46
Paquistão: desativada bomba pouco antes de lançamento do último Harry Potter
Uma bomba foi desativada na madrugada de sexta para sábado em um veículo estacionado em frente a um centro comercial de Karachi (sul), capital econômica do Paquistão, onde centenas de pessoas se reuniam para comprar o novo livro da saga de Harry Potter, informou a polícia.
O autor do que a polícia chamou de um "ataque de amador" ligou para os agentes depois de mudar de idéia, ao pensar que haveria muitas crianças no local, disse o chefe da polícia judicial da cidade, Manzoor Mughal.
"A polícia frustrou uma tentativa de explosão de um carro-bomba por controle remoto, perto do Pak Towers (um dos maiores centros comerciais de Karachi). Foram encontrados 10 quilos de explosivos em um automóvel roubado".
"Havia centenas de pessoas no Pak Towers quando recebemos um telefonema de uma pessoa desconhecida, que dizia haver uma bomba a ponto de explodir", contou Mughal.
O alerta provocou a suspensão do lançamento oficial de 'Harry Potter e as relíquias da Morte' na livraria do shopping center.
A polícia tentou localizar a chamada e interrogou a proprietária do automóvel, roubado no dia 10 de julho em assalto a mão armada, para que descrevesse o ladrão.
Em meio ao fenômeno mundial da 'Pottermania', cerca de 2 mil paquistaneses, a maioria crianças e jovens, reservaram exemplares para o lançamento do livro.
"A pessoa disse que havia colocado explosivos em um veículo perto do Pak Towers, mas em seguida se deu conta de que atingiria as crianças e por isso decidiu informar a polícia", explicou Mughal.
Uma onda de ataques suicidas e outros atentados abalou o Paquistão na última semana, matando mais de 200 pessoas, em uma aparente vingança pela operação militar contra a Mesquita Vermelha de Islamabad.
No entanto, diante do artefato encontrado neste sábado em Karachi - duas latas cheias de pólvora -, a policía acredita que se trata de um ataque de um "amador", segundo um alto funcionário da polícia de Karachi, Mohamed Khaved.
"Parece uma tentativa de atentado que não foi suficientemente organizado, ou uma ameaça", concluiu Khaved. "Não tem a marca dos militantes radicais que estamos acostumados a enfrentar".
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