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20/07/2007 - 13h10

Novo livro de Harry Potter enfrenta ameaças de judeus ortodoxos



Jerusalém, 20 jul (EFE).- O último livro de Harry Potter será vendido em Israel a partir das 2h da madrugada (20h desta sexta-feira, em Brasília), como no resto do mundo, anunciou a principal rede de livrarias do país, a Steimatzky, rejeitando as ameaças de sanção do ministro do Comércio, o ultra-ortodoxo Eli Yishai.

"Estamos prontos para um grande evento em Tel Aviv, para vender 'Harry Potter and the Deathly Hallows' ('Harry Potter e as Relíquias da Morte'), e todos os israelenses poderão participar", disse um vendedor da principal filial da rede, que tem a concessão da série em inglês.

"A Steimatzky assinou um contrato pelo qual é obrigada a lançar o livro de forma simultânea com o resto do mundo", diz um comunicado da livraria. A nota justifica a sua decisão de começar as vendas às 2h da madrugada, em pleno sábado, dia de descanso na religião judaica.

Outra rede de livrarias, a Tzomet Sefarim, também prometeu abrir as suas lojas durante a jornada de descanso. Mas não abrirá de madrugada por não estar obrigada por contrato, ao contrário da concessionária.

Yishai, do partido ultra-ortodoxo Shas, afirmou esta semana que pensa em lançar mão da lei contra a violação do "shabat", a jornada de descanso no judaísmo. Ela proíbe a abertura de negócios em Israel, abrindo exceção apenas para casas de entretenimento (cinemas, bares e discotecas).

Segundo as leis ortodoxas, o "shabat" começa no anoitecer de sexta-feira e vai até a noite de sábado. Nesse período, os judeus praticantes no mundo todo detêm suas atividades profissionais. Em Israel, a lei proíbe a atividade comercial.

"As lojas podem vender os livros na sexta-feira ou no domingo.

Deve haver um limite ao desejo de alguns israelenses de serem como outras nações", disse Yishai há poucos dias.

Seu porta-voz, Haya Peri, disse hoje à agência Efe que o ministro mantém sua posição contra a abertura de livrarias para vender o último livro da série da escritora britânica J.K. Rowling.

As histórias do jovem mago foram criticadas em algumas ocasiões anteriores por círculos ultra-ortodoxos, que não consideram as histórias de magia apropriadas para o público juvenil.

A rede Steimatzky anunciou que como parte do lançamento do livro organizou um espetáculo de magia e pirotecnia.

Além disso, transmitirá ao vivo, num telão, a leitura do livro pela autora, para que os leitores israelenses possam ouvir a narração da mesma forma que milhares de pessoas no resto do mundo.

O livro será lançado em Israel inicialmente em inglês. Só em dezembro a editora Yedioth Ahronoth vai publicar a tradução em hebraico.

Milhares de cópias de "Harry Potter and the Deathly Hallows" chegaram a Israel no domingo passado. Elas permanecem num armazém sob estrita vigilância. Calcula-se que mais de 870 mil cópias em hebraico dos livros anteriores foram vendidas em Israel. Mas a expectativa para a última parte é de vender mais de 1 milhão de exemplares.

 

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