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11/07/2007 - 19h10

Para o produtor David Heyman, "A Ordem da Fênix" tem história emotiva e complexa

IAN SPELLING
Do New York Times Syndicate
David Heyman, o produtor da série Harry Potter no cinema, não tinha nenhuma crítica a "Harry Potter e a Ordem da Fênix", o quinto livro na série de J.K. Rowling. Ela mal podia esperar para realizar a versão cinematográfica do livro, com todas suas camadas de drama, emoções e desenvolvimento de personagens.

"Está entre as histórias mais emotivas, complexas, de Harry (Daniel Radcliffe)", disse Heyman. "Ele começa a experimentar a conexão com Voldemort (Ralph Fiennes). Imagens do que Voldemort planeja começam a alimentar os sonhos de Harry e ele começa a sentir uma revolta dentro de si que nunca experimentou antes."

"Parte disto é resultado da experiência que ele viveu no final do quarto livro e filme", disse o produtor, "mas também se deve ao fato de Harry estar descobrindo a ligação que existe entre eles dois e por ser capaz, a certa altura, de ver o que está acontecendo na mente de Voldemort -assim como Voldemort é capaz de acessar a mente de Harry. Isto me fascinou".

"Também acho que mostra Harry passando do ponto de ser uma tipo de estranho", ele prosseguiu, "de estar isolado no início da história, e gradualmente ser trazido de volta ao seio das pessoas que o amam, Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), e se transformar em um professor, um líder, o que nunca ocorreu antes. E isto é fantástico".

Heyman também apreciou a intriga política. Em "Ordem da Fênix", o Ministério da Magia, e especificamente Dolores Umbridge (Imelda Staunton), a nova professora de defesa contra as artes das trevas de Hogwarts, negam o retorno de Voldemort, tentam livrar a escola do reitor Dumbledore (Michael Gambon) e impor regras ridículas aos estudantes e corpo docente.

O produtor prosseguiu com sua lista durante uma conversa por telefone de Budapeste, onde está produzindo um filme chamado "The Boy in the Striped Pajamas". Ele adorou o desabrochar do relacionamento entre Harry e a colega de escola Cho Chang (Katie Leung), e apreciou as cenas nas quais os estudantes formam o Exército de Dumbledore em um esforço para contra-atacar Umbridge.

Para levar tudo isto às telas no lançamento de 11 de julho, Heyman convocou David Yates, um diretor de televisão britânico, para ocupar o lugar que já foi de Chris Columbus, Alfonso Cuarón e Mike Newell. De longe o nome menos proeminente na série Harry Potter até o momento, Yates era conhecido quase que exclusivamente na Inglaterra, onde conquistou aplausos por seu trabalho politicamente carregado no filme para a televisão "The Girl in the Cafe" (2005) e nas minisséries "State of Play" (2003) e "Sex Traffic" (2004).

"David sempre extrai atuações maravilhosas de seus atores", disse Heyman. "Ele também dirige com grande energia e dinamismo. Tudo isto foi de grande importância para nós. Era importante que entrássemos na mente de Harry, que explorássemos a vida interna de Harry Potter, e David, em todo seu trabalho, mostrou a capacidade de fazer isto. E conseguiu aqui também.

"O ritmo deste filme é fenomenal", prosseguiu o produtor, "e acho que é possível ver isto em seu trabalho anterior. E o trabalho dele tem um senso de realidade e verossimilhança, e queríamos isto. O mundo de Potter é mágico, mas queríamos que houvesse uma verdade e realidade nele, que acho que ele trouxe".

Agora que o filme está pronto, Heyman está convencido de que fez a escolha certa -tão convencido a ponto de Yates já ter assinado para dirigir "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", que começará a ser rodado em setembro.

"Eu acho que David Yates levou a série um passo adiante", disse Heyman. "Eu estou muito orgulhoso do filme. Nós crescemos. Este é um filme para a família, mas também é uma obra inteligente e sofisticada. Eu estou muito orgulhoso das atuações, de tudo."

Heyman estava se saindo bem em uma carreira nascente como produtor de cinema quando surgiu Harry Potter. Ele já tinha produzido "Juice" (1992), "Um Dia em Nova York" (1996) e "Mortos de Fome" (1999) quando adquiriu os direitos para cinema de um romance ainda não publicado, escrito por uma mãe solteira em dificuldades na Inglaterra, chamado "Harry Potter e a Pedra Filosofal".

A história do bruxinho se transformou em um fenômeno internacional que até o momento inclui seis livros best seller e quatro filmes de grande sucesso de bilheteria, estes produzidos por Heyman. Como não é um trouxa, Heyman -que também produziu outros projetos como o thriller de Angelina Jolie, "Roubando Vidas" (2004), e a série de ficção-científica para televisão "Threshold" (2005)- seguirá como produtor de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" e "Harry Potter e as Relíquias da Morte", este baseado na aventura final de Potter escrita por Rowling, cujo lançamento nas livrarias está marcado para 21 de julho.

"Ficar por aqui não foi problema algum", disse Heyman alegremente. "Jo escreveu estes livros e cada um apresenta desafios diferentes e é divertido trabalhar neles. Nós temos um grupo maravilhoso trabalhando nos filmes, sendo muitos deles, elenco e equipe, estão conosco desde o primeiro, e tivemos novas adições à família desde o terceiro filme.

"É um grupo excelente de pessoas", ele disse, "e é um mundo fantástico do qual fazer parte, de forma que ser o centro de algo assim é uma dádiva. Eu estou ciente de quanto isto é uma dádiva e o prezo muito, pois sei que não durará para sempre."

"Quando acabar haverá um pesar", disse Heyman, "mas também haverá mais espaço para trabalhar em outras coisas, e aguardo ansiosamente por isto. Mas sei que sentirei enormemente a falta de Potter depois que acabar."

Tradução: George El Khouri Andolfato

 

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