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10/07/2007 - 19h14

"A Ordem da Fênix": Harry Potter surge mais maduro em trama tensa e sombria

Thaís Fonseca
Da Redação
O ator Daniel Radcliffe estava certo quando disse que "A Ordem da Fênix" é o mais sombrio dos filmes de Harry Potter. Na nova aventura, nas telas brasileiras a partir de 11 de julho, o tom acinzentado aparece com freqüência no cenário da história e, também, no personagem de Potter, mais solitário e preocupado que nunca.

Logo no início, as sombras e o suspense surgem na presença dos dementadores (seres das trevas e guardiões da Prisão de Askaban), que fecham o céu com nuvens negras e ameaçam Harry Potter e seu primo Duda. Com sua varinha mágica, Harry consegue espantá-los, mas os problemas estão só começando: por ter usado a magia fora da escola, ele recebe a notícia que será expulso de Hogwarts e deverá enfrentar um tribunal orquestrado pelo Ministro Cornélio Fudge.

E não é só: ele descobre que a comunidade de bruxos desconfia do seu encontro com Voldemort e percebe que Dumbledore tem agido de maneira estranha. Sentindo-se sozinho, Harry começa a se isolar até perceber que eventos sinistros tomam conta de Hogwarts e que, por isso, é preciso se unir aos outros jovens.

Na trama, o ministro Cornélio Fudges indicou uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, Dolores Umbrigde, cujo método de ensino deixa os alunos despreparados para enfrentar o mal. Além disso, ela impõe um ambiente autoritário, em que os alunos são vigiados o tempo todo, desde a roupa que vestem até suas idéias e posições a respeito da política instaurada pelo Ministério da Magia. Nesse momento, convencido por Hermione e Rony, Harry lidera a "Armada Dumbledore" e ensina, longe dos olhares de Umbrigde, um grupo de estudantes de Hogwarts a se preparar para uma possível batalha.

Assim, questões políticas aparecem na história, juntando-se aos desafios já assustadores dos dementadores e da volta de Voldemort. Mais maduro, o jovem bruxo aparece numa trama tensa, em que vive poucos momentos de alívio.

Entre eles é preciso destacar o esperado beijo em Cho, papel de Katie Leung, com destaque para o momento em que Harry conta para Hermione e Rony como foi seu primeiro beijo. Os amigos do bruxo, aliás, também garantem momentos de leveza e humor ao filme, com uma amizade cada vez mais próxima de um namoro e que, assim como os perigos da história, também desperta uma certa ansiedade pelo próximo filme.

Por enquanto, também é legal ficar de olho em duas personagens: Luna Lovegood (Evana Lynch), que se torna amiga de Harry Potter, e Bellatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), que aparece como perigosa vilã. Ambas podem ser importantes para encaixar as peças numa próxima aventura.

Público corresponde às expectativas

O filme, como era de se esperar, está indo bem nas bilheterias do Brasil. No primeiro dia de exibição compareceram nos cinemas 430 mil espectadores - 60 mil que participaram da exibição na quarta-feira, 11 de julho, às 0h01.

De acordo com números divulgados pela distribuidora Warner, "Harry Potter e a Ordem da Fênix" já alcança um número recorde no cinema brasileiro: o lançamento alcançou 725 cópias, com 443 cópias dubladas e 282 legendadas. Os números dos três primeiros foram: "Pedra Filosofal" (2001), 524 cópias; "Câmara Secreta" (2002), 477; "Pedra Filosofal" (2004), 524, segundo o site "FilmeB", que acompanha o mercado de cinema.

A venda de ingressos antecipados para "Harry Potter e a Ordem da Fênix" também bateu recorde: 170 mil ingressos, superando "O Código da Vinci" (124 mil), "Harry Potter e o Cálice de Fogo" (71 mil) e "Homem-Aranha 3" (64 mil).
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"A Ordem da Fênix" bate recorde em número de cópias

 

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