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O ator Daniel Radcliffe estava certo quando disse que "A Ordem da Fênix" é o mais sombrio dos filmes de Harry Potter. Na nova aventura, nas telas brasileiras a partir de 11 de julho, o tom acinzentado aparece com freqüência no cenário da história e, também, no personagem de Potter, mais solitário e preocupado que nunca.
Logo no início, as sombras e o suspense surgem na presença dos dementadores (seres das trevas e guardiões da Prisão de Askaban), que fecham o céu com nuvens negras e ameaçam Harry Potter e seu primo Duda. Com sua varinha mágica, Harry consegue espantá-los, mas os problemas estão só começando: por ter usado a magia fora da escola, ele recebe a notícia que será expulso de Hogwarts e deverá enfrentar um tribunal orquestrado pelo Ministro Cornélio Fudge.
E não é só: ele descobre que a comunidade de bruxos desconfia do seu encontro com Voldemort e percebe que Dumbledore tem agido de maneira estranha. Sentindo-se sozinho, Harry começa a se isolar até perceber que eventos sinistros tomam conta de Hogwarts e que, por isso, é preciso se unir aos outros jovens.
Na trama, o ministro Cornélio Fudges indicou uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, Dolores Umbrigde, cujo método de ensino deixa os alunos despreparados para enfrentar o mal. Além disso, ela impõe um ambiente autoritário, em que os alunos são vigiados o tempo todo, desde a roupa que vestem até suas idéias e posições a respeito da política instaurada pelo Ministério da Magia. Nesse momento, convencido por Hermione e Rony, Harry lidera a "Armada Dumbledore" e ensina, longe dos olhares de Umbrigde, um grupo de estudantes de Hogwarts a se preparar para uma possível batalha.
Assim, questões políticas aparecem na história, juntando-se aos desafios já assustadores dos dementadores e da volta de Voldemort. Mais maduro, o jovem bruxo aparece numa trama tensa, em que vive poucos momentos de alívio.
Entre eles é preciso destacar o esperado
beijo em Cho, papel de Katie Leung, com destaque para o momento em que Harry conta para Hermione e Rony como foi seu primeiro beijo. Os amigos do bruxo, aliás, também garantem momentos de leveza e humor ao filme, com uma amizade cada vez mais próxima de um namoro e que, assim como os perigos da história, também desperta uma certa ansiedade pelo próximo filme.
Por enquanto, também é legal ficar de olho em duas personagens: Luna Lovegood (Evana Lynch), que se torna amiga de Harry Potter, e Bellatriz Lestrange (Helena Bonham Carter), que aparece como perigosa vilã. Ambas podem ser importantes para encaixar as peças numa próxima aventura.
Público corresponde às expectativasO filme, como era de se esperar, está indo bem nas bilheterias do Brasil. No primeiro dia de exibição compareceram nos cinemas 430 mil espectadores - 60 mil que participaram da exibição na quarta-feira, 11 de julho, às 0h01.
De acordo com números divulgados pela distribuidora Warner, "Harry Potter e a Ordem da Fênix" já alcança um número recorde no cinema brasileiro: o lançamento alcançou 725 cópias, com 443 cópias dubladas e 282 legendadas. Os números dos três primeiros foram: "Pedra Filosofal" (2001), 524 cópias; "Câmara Secreta" (2002), 477; "Pedra Filosofal" (2004), 524, segundo o site "FilmeB", que acompanha o mercado de cinema.
A venda de ingressos antecipados para "Harry Potter e a Ordem da Fênix" também bateu recorde: 170 mil ingressos, superando "O Código da Vinci" (124 mil), "Harry Potter e o Cálice de Fogo" (71 mil) e "Homem-Aranha 3" (64 mil).
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- "A Ordem da Fênix" bate recorde em número de cópias