Retrato de Sérgio Guerra na exposição Salvador Negroamor
Uma exposição individual, em lugares públicos em diferentes "eixos" de Salvador, de 8/1 a 16/2, marca o lançamento de um movimento pela valorização da cultura africana e da auto-estima dos afro-descendentes no Brasil. Como parte do projeto "Salvador Negroamor", painéis, outdoors, muros, praças e fachadas exibirão 1501 retratos, tirados por Sérgio Guerra, de anônimos e líderes culturais e religiosos da capital baiana.
As fotos foram selecionadas por Alberto Pitta, artista plástico e presidente do Cortejo Afro, a partir de um repertório de 16 mil imagens de Guerra, colhidas nos últimos meses. O fotógrafo pernambucano, que divide seu tempo entre Angola, onde cuida de um escritório de comunicação do governo, e a Bahia, já havia realizado no começo de 2006 a exposição "Lá e Cá", que retratava as semelhanças entre o cotidiano da Feira de São Paulo, em Luanda, e a de São Joaquim, em Salvador.
O projeto "Salvador Negroamor" inclui a criação de uma ONG, de um portal na internet dedicado a informações e serviços para o público negro e de um CD com músicas de Virgínia Rodrigues, Lazzo Matumbi, Margareth Menezes, Arnaldo Antunes e outros. A meta do movimento é criar, em 2009, um fórum mundial e permanente de assuntos relacionados à África, com sede em Salvador.
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