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Rivane Neuenschwander

Nasceu em Belo Horizonte em 1967. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Brasil.

Formada pela escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, obteve o título de mestre pelo Royal College of Arts em Londres.

As obras criadas por Rivane utilizam uma ampla gama de materiais, como flores secas, papel arroz, insetos, poeira, sujeira, sal e pimenta, materiais orgânicos que têm uma vida efêmera. Cria assim uma espécie de memória da vida cotidiana que se funda justamente em tudo aquilo que é corriqueiro.

Na última Bienal de Veneza, em 2005, a artista apresentou trabalho composto por máquinas de escrever que tiveram suas teclas de letras substituídas por teclas de pontos finais. Apenas os números e outros sinais gráficos tais como os pontos de exclamação e interrogação foram mantidos. Os visitantes eram então convidados a escrever cartas com essas máquinas e prendê-las na parede do espaço expositivo. A dificuldade na comunicação que esse trabalho coloca em debate explicita algo acerca da própria natureza da arte, a princípio inexprimível por palavras, ao mesmo tempo em que enfatiza essa possibilidade.

Rivane Neuenschwander já expôs em importantes museus e galerias nacionais e internacionais. Destacam-se suas individuais no Palays de Tokyo, em Paris (2003), Museu de Arte da Pampulha (2002) e Portikus em Frankfurt (2001). Já participou por duas vezes da Bienal internacional de Veneza (2003 e 2004), da Bienal de São Paulo (1998) e da Bienal de santa Fé (Estados Unidos, 1999).