Felix Gonzalez-Torres Nasceu em Guaimaro, Cuba, em 1957. Morreu em Miami, Estados Unidos, em 1996. Felix Gonzalez-Torres, morto há dez anos em decorrência da Aids, teve caminho peculiar na arte minimalista e conceitual, influenciando os rumos da arte contemporânea. Com um trabalho metafórico baseado em suas próprias vivências de homossexual cubano, conseguiu romper as barreiras que separavam o público das experiências de vanguarda mais radicais. O trabalho "Sem-título" (da série Placebo) de 1991, consistia de um grande tapete formado por balas enbaladas em papel prateado cujo peso total somava o peso real do artista somado ao de seu companheiro, que morrera de Aids seis anos antes dele. Os visitantes eram convidados a levar uma bala consigo. Gonzalez-Torres também é conhecido por suas obras que exibiam pilhas de papel de vários tamanhos e com diferentes motivos (que o público também podia levar uma cópia), cordas com luzes penduradas, cortinas que dividiam o espaço expositivo, fotos e textos. Ele também fez intervenções fora do espaço museológico ocupando out-doors. Seu trabalho foi exposto em alguns dos maiores museus. Retrospectivas do artista foram feitas no museu Guggenheim em Nova York (1995), no Sprengel Museum em Hannover (1997) e na galeria Serpentine em Londres (2000). (Da Redação, com colaboração de T. Rivitti) |