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Dan Graham

Nasceu em Urbana em 1942. Vive e trabalha em Nova York, Estados Unidos.

Dan Graham já foi galerista, escritor, teórico, fotógrafo, videoartista e arquiteto. No final da década de 1960, entrou em contato com trabalhos de artistas minimalistas como Dan Flavin e Sol LeWitt e começou sua produção artística.

"Homes for América" (1966) é uma espécie de ensaio formado por imagens e textos publicados na revista "Arts". É composto por 34 blocos de tamanho similar que contêm trechos de anúncios imobiliários, listas de preferências de cores de tinta para fachadas e fotos do exterior e do interior de casa típicas da arquitetura pós Segunda Guerra.

Dan Graham tem trabalhos que se filiam mais à arte conceitual, como os "Schemes" nos quais, numa folha em branco, o artista escreve e enumera características de um texto: número de palavras, de letras, de páginas.

O artista sempre teve uma produção que desestabiliza as categorias tradicionais da arte. Na década de 1980, realizou importantes trabalhos entre a arquitetura e a escultura. São pavilhões que podem ficar do lado de fora de galerias ou museus, em contato direto com o mundo. Estes trabalhos estabelecem um jogo entre interior e exterior ao escolher materiais como vidros e espelhos que ora possibilitam a visão de quem está de fora, ora de quem está de dentro. Da arquitetura, conservam a preocupação com a inserção no espaço público e a interação com as pessoas, das esculturas, o rigor formal e os materiais.

Participou das Bienais de Veneza em 1976, 2002 e 2004 e da Documenta 10, em Kassel (1997). Realizou exposições individuais em vários museus em todo o mundo: Chiban City Museum of Art no Japão, Museu de arte contemporânea de Serralves em Portugal, Museé d'Art Moderne de la Ville de Paris, França, Kusthalle, Alemanha, Kiasma Museum of contemporary art, Finlândia.
(Da Redação, com colaboração de T. Rivitti)