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Cantor Jair Rodrigues morre aos 75 anos

Cantor Jair Rodrigues morre na manhã desta quinta-feira (08), aos 75 anos. Ele estava em sua casa em Cotia, na Grande São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, Jair entrou na sauna da casa na noite de quarta-feira e não saiu mais de lá. Ele só foi encontrado pela família por volta das 10h00, desta quinta-feira (08). A causa da morte ainda é desconhecida. Ele deixa a mulher Clodine, dois filhos (os também cantores Luciana Mello e Jairzinho) e três netos.

Paulista de Igarapava, o cantor inicia a carreira musical ainda na década de 50. Em 1962, grava seu disco de estreia. O ano foi marcado pelo bi mundial conquistado pela seleção brasileira. Jair era um grande fã de futebol e torcedor do Santos. Duas canções que interpretou na época, Brasil sensacional e Marechal da vitória, embalara, a vitória do Brasil na Copa do Chile.

Ao lado de Elis Regina, Jair Rodrigues se torna um dos grandes nomes do samba. O trabalho com Elis rende três discos: Dois na Bossa nos volumes 1, 2 e 3, gravados ao vivo. Na época, foi um dos primeiros registros a atingir mais de 1 milhão de cópias.

Nos marcantes festivais dos anos 60 interpreta a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros.

Sucesso em todo o país, tornou-se conhecido também no exterior, onde realiza várias turnês. Em 1971, foi para a avenida. Grava para o carnaval daquele o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro. Mais recentemente, apresentou-se no palco dedicado a Elis Regina na Virada Cultural de 2012, em São Paulo. Durante o evento, afirma que a cantora havia sido um grande amor.

Em abril, realiza uma de suas exibições públicas, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. No show, ele apresenta o disco duplo Samba Mesmo, uma homenagem do cantor ao samba e à seresta. Nesta quarta-feira (07), ele gravou uma participação no quadro As Copas que Vivi. A minha Copa inesquecível, sem sombra de dúvida, foi a Copa de 1970. Porque jogou o Pelé, jogou todos os craques, todos aqueles homens inesquecíveis até hoje (...) Os homens arrebentaram e o Brasil está até aí hoje lembrado mais por essa Copa de 70, disse o cantor.

Narração de Luciana Couto.